sexta-feira, 24 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A minha consciência...

Esteve o dia inteiro a cutucar-me com vara curta, mas eu não cedi. Tenho que ser fiél às minhas convicções de pessoa ociosa. Além disso está vento lá fora e não quero arriscar ser projectada violentamente para longe. Seria uma maçada. Este feriado veio mesmo a calhar. 
Há umas horas atrás lancei um olhar intenso sobre o telemóvel, para que não tocasse. As minhas capacidades hipnóticas não são as melhores mas ele, como está a tentar redimir-se de um episódio recente, ainda não tocou. Desconfio que nada me impedirá de ver um episódio do Lost pela milionésima vez. Ou dois, ou três. Ou uma série inteira.

(...)
Enquanto terminava a última frase, o telemóvel estremeceu ligeiramente. Parece que tenho depilação amanhã. Raios. As mulheres deviam poder escolher entre ter pêlos ou ter que parir.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Tive uma «epifonia»

E não foi bonito. Quer-se-dizer... Na altura parecia tudo claro como a água (embora o responsável tenha sido tinto), mas depois os cumulonimbos cerebrais retomaram a formação prévia ao efeito nefasto do líquido do demo... e a coisa complicou-se. Seguiu-se um onde é que eu tinha a cabeça? - mas já era tarde. E depois veio o típico porquê, mas também não se fez cedo. Aliás, era tardíssimo.

Talvez esteja na altura de um qualquer chinês inventar uma aplicação, para telemóveis, capaz de medir o teor de álcool no sangue do seu proprietário... Quando se atingisse um certo número de gramas - que deveria variar de pessoa para pessoa - o dito aparelho bloqueava. Piu, nada de nada. Nokia, promete que vais pensar no assunto. Obrigada.
PS: No processo de desenvolvimento da coisa agradeço que não sejam feitas experiências macabras com animais ou seres humanos (o chinês do Futre também conta, ok?).

«Se me obrigam a apertar o cinto, não dá para baixar as calças»

domingo, 19 de junho de 2011

Crianças com menos de dez anos só poderão adoecer se os seus pais assim o permitirem.

Estaríamos a um passo de um mundo perfeito. A menos que fôssemos donos de uma qualquer empresa farmacêutica. Ou donos de uma farmácia. Ou pediatras. Mas o prazer de ver todas as crianças saudáveis suplantaria tudo isso. A menos que... fosse tudo a fingir! Na realidade, as crianças adoeciam na mesma mas toda a gente fingia que eram saudáveis, para não as traumatizar. 
Se os pais decidissem que era a sério, então, era outra conversa: o médico poderia examinar e receitar medicamento, o farmacêutico poderia vendê-lo e, finalmente, a criança poderia tomá-lo e ficar boa, de verdade. Mas isto não faz muito sentido, pois não? Então o médico é que ia decidir se a criança está doente ou não?!

sábado, 18 de junho de 2011

Às vezes, gostava de ser gajo... (*)

Não sou pessoa de muitos penduricalhos - daqueles de usar ao pescoço, vulgos fios. Aqui há uns tempos achei imensa piada a um, pela mensagem subliminar que conseguia ver nele. O penduricalho de que falo, dividi-se em três mini-penduricalhos: um pássaro pequenino, uma gaiola e uma árvore. Os três separados. Tenho-o usado muitas vezes. Gosto de olhar para o pássaro, com a gaiola de um lado e a árvore do outro. A clausura e a liberdade, lado a lado.
A árvore acabou de se partir! (seguiram-se momentos de pura consternação - que nada tiveram a ver com o prejuízo material sofrido)

(*) Se eu fosse um gajo a coisa resumia-se a um fod@-se, esta merda partiu-se!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Quanto tempo durará o êxtase de um chuto de heroína?

Anda uma pessoa cheia de trabalho e de preocupações daquelas, assim, para cima de preocupantes. Aborrecida com as papeladas que se amontoam em cima da secretária, com o frigorífico que resolveu trabalhar de forma intermitente (embora os períodos em que está on não sejam suficientemente longos para preservar a qualidade dos alimentos que alberga e, provavelmente, a minha integridade física), com aquele casamento que está a chegar e a quem é impossível dizer oh! que pena, já tenho um casamento nesse dia, no qual estará, também, uma persona extremamente non grata para mim, e, como se não bastasse (aliás, até me estou a lembrar de mais uma ou duas coisitas para acrescentar, mas não quero parecer-vos uma pessoa amargurada e, muito menos, enfadonha - too late for that, baby!), ainda tive que presenciar uma cena que me pareceu uma tremenda provocação aos pilares das minhas prioridades, sabiamente (pensava eu), definidas desde, mais ao menos, o milénio passado. A saber: estudar muito + ter um bom emprego = pagar as contas. Juntar um je ne sais quoi de qualquer coisa amorosa e... ser feliz. 
Seguramente, alguma coisa falhou ali pelo meio! Sim, porque os ocupantes do Fiat Uno que contornava a rotunda onde eu aguardava entrada, levavam sorrisos de orelha a orelha, e nenhum deles me pareceu muito preocupado com nenhuma daquelas coisas a que, em tempos, apelidei de «prioridades». Um deles levava o bracinho do lado de fora da janela, tomando o suave gosto da brisa matinal na palma mão, e sorria... sorria muito. Sorria tanto que me permitiu o rápido vislumbre da cremalheira completamente apodrecida - combinando claramente com o Fiat Uno em óptimo estado de apodrecimento. Não sei quanto tempo lhes durou aquela sensação de absorção ao contrário mas, naquele momento, estavam, seguramente, num mundo onde não há frigoríficos defeituosos, nem compromissos chatos, ou até essa coisa aborrecida dos impostos. 
E eu, tive inveja daquele momento de pura leveza que contrastava com o meu semblante carregado (aposto que estava a fazer aquela ruguinha inestética entre os olhos - oh não!).
Está decidido: PFIA vai enveredar pelos caminhos tortuosos prazerosos do mundo da droga.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Isto é a mais pura das mentiras (*)

 
(*) Eu, por exemplo, nunca reparo no tornozelo de uma mulher. Nunquinha!

O espécime masculino que me enviou esta imagem por email, diz que é por causa disto que as mulheres têm dor de cabeça à noite (?).

(...)

Eu respondi-lhe que não. Que, muitas vezes, era por causa disto (imagem em baixo).
Uma televisão boa na sala e um homem (que já foi bom) na cama, à espera. ;p

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Instinto fatal

Quando vejo as reportagens da campanha eleitoral lembro-me sempre do livro novo do Hernâni Carvalho e penso se não haverá lá material pedagógico de valor. Ainda assim, não o suficiente para o comprar.