sexta-feira, 24 de maio de 2013

Sim, também fui ver o tal blog.

Algures no processo de visualização distraí-me...
Não se apoquentem as Cristinettes. A característica mais impressionante do animal é o seu conjunto de órgãos sensoriais, entre eles, as ampolas de Lorenzini. Qualquer aproximação entre os dois está, portanto, completamente fora de questão.

(em caso de isto levar a processo judicial por difamação, em minha defesa tenho a dizer duas coisas: a primeira é que sofro de anomalia psíquica extremamente anormal e psicótica que me tornará inimputável; a segunda é que não possuo quaisquer bens materiais de valor - nem os meus pais, que vivem numa comunidade amish cuja última morada conhecida era algures numa aldeia ucraniana... ou eslovena, já não me lembro bem... hoje não tomei a medicação...)

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Carne para canhão

A SIC diz que vai pôr celebridades (num outro dia que nos dê mais jeito, haveremos de falar sobre a aplicação deste termo a estas criaturas) a dar saltos para a água, de uma prancha a dez metros de altura. Hã? Dez metros?! Qualquer pessoa - a menos que padeça de uma perturbação mental severa - percebe que isto, para além de não ter a mínima piada, acarreta óbvios riscos de integridade física. Se fosse uma coisa simples de se fazer não era uma modalidade olímpica ao alcance apenas de alguns atletas. Não falo sequer da falta de preparo destas supostas celebridades para fazerem triplos mortais ou piruetas não-sei-das-quantas (evidentemente, a desesperante luta por audiências não chegará a tanto - evidentemente, certo?), falo do simples facto de se lançarem a dez metros de altura. Para além dos riscos envolvidos, what's the point, anyway? 
Há pouco, no cabeleireiro, li numa revista que uma daquelas moças que apresentam o Show-não-sei-quê-dos-famosos sofreu uma contracção muscular num dos treinos. Admira-me.
É assustador ver até onde as pessoas estão dispostas a ir para não deixarem de aparecer. 

(a foto com o cabelo novo fica para outro dia em que não tenhamos de enviar energias positivas à moça enferma... é que estou excessivamente bonita e isso ia desviar-vos da concentração necessária)

As más companhias são terríveis

Os repórteres da SIC dizem que a primeira-dama portuguesa se encontrou com empresárias que gerem negócios milionários. Tudo em nome do empreendedorismo. Não soubéssemos nós como são as gajas quando se juntam e éramos capazes de acreditar que os objectivos do ajuntamento foram, efectivamente, concretizados. As minhas preocupações vão para o senhor seu marido que, como bem sabemos, aufere 10 mil euros mensais que mal lhe dão para as despesas.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

sábado, 18 de maio de 2013

Blimunda Sete-Luas - O Regresso

A caçadora de vontades faz uma breve aparição neste livro de Hélia Correia.

Uma amiga sugeriu-mo depois de uma conversa que tivemos sobre o Memorial do Convento. Gostei bastante.

Mentes que brilham e carros que dão traques

Longos minutos a googlar fotografias de um e de outro. Tinham de ser as fotografias perfeitas, caso contrário poria em risco o objectivo supremo da coisa. Aquela visão momentânea - que nas mentes brilhantes ocorre de tempos a tempos - tinha de encontrar o veículo perfeito para ser transmitida aos demais, aos menos afortunados nisso das visões, aos menos brilhantes. Distraio-me com um barulho extremamente irritante que vem da rua. Ah, é a vizinha adolescente que todas as noites é devolvida ao lar da pitoresca família num automóvel a condizer com o seu condutor supéchique. Diz que é tuning. Com um enérgico aceno de cabeça, afasto de mim pensamentos relacionados com o casal, o tunning e os desvios comportamentais da pitoresca família, para voltar a concentrar-me na minha tarefa de nível intelectual superior. Findo o enérgico aceno de cabeça, abro os olhos e dou de caras com um link. Splash!- sinto uma bofetada psicológica a trespassar a minha mente brilhante e a apagar, uma a uma, as suas luzinhas cintilantes. Está escuro! Sinto um arrepio de frio! Quero a minha mãe!!... Recomponho-me, clico para confirmar a humilhação. Confirma-se: milhares de pessoas antes de mim já tinham percebido que o Jorge Jesus e a Camilla Parker Bowles são parecidos e, sim, pelo menos metade dessas pessoas já tinham feito aquela brincadeira do "separados à nascença". A banda sonora para este momento de autocomiseração é perfeita: um contínuo e poderoso ronronar mecânico que persiste na rua, seguido de dois ou três vrums um pouco mais estridentes, antes de arrancar. Este modus operandi, hoje, parece-me uma provocação. Sim, aposto que até eles já tinham percebido as parecenças entre as duas criaturas loiras. Afasta-se, mais ou menos a meio da rua deixa o automóvel soltar dois traques. Aposto que são para mim.