sexta-feira, 4 de março de 2011

(In)Tragável

Tenho alguma curiosidade em saber como é levado a cabo todo o processo criativo dos publicitários do Pingo Doce. Talvez se juntem todos à volta de uma mesa, numa sala mal iluminada, e - para espicaçar a criatividade - bebam uns copos valentes. Quando atingem o ponto de «carraspana de caixão à cova» é chegado o momento de produzir - poluição audio-visual. E quando pensamos que um «reclame» atingiu os mínimos possíveis de aceitabilidade... lá vem outro, e desce a fasquia. Então o Pingo Doce tem có-có-ró-có? [em modo cantante, claro!] Foi este o melhor spot que arranjaram para que se pense que a galinha do Pingo Doce é daquelas que debica o grão de milho, no chão de uma qualquer quinta do Portugal rural? Nesse caso deixem-me que vos diga que esse spot: É um ganda cocó!
E se me cruzar com a galinha que tem «có-có-ró-có» - numa qualquer prateleira do supermercado onde os funcionários cantam para os clientes - não a vou comprar, porque vou-me lembrar de «cocó».

2 comentários:

  1. E o pior é que a treta da música passa a toda a hora... já não a consigo ouvir.
    Para além do mais, o rpocesso criativo desses senhores deve medir-se pelo mesmo barómetro que as sondagens da eleições. Devem acha que o povinho acha piada e que vai logo a correr comprar essas galinhas que deveriam relinchar... é mais uma das nossas heranças culturais, claro está.

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  2. E a música passa lá dentro enquanto estamos às compras, irrita-meeeeeeeeee o que me vale é que só lá vou comprar "tipo" pão e bazo logo!

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