sábado, 30 de março de 2013

E também para me sentir agradecida por viver na era do shampô/amaciador

Uma tarde inteira à espero do jesus cristo português e nada! Nicles, ze-ro! Esta barrigada de história do cristianismo (ou deverei dizer, catolicismo?), qual pato em modo matéria-prima para o mais requintado foie gras, serviu basicamente para reflectir sobre isto:
A ser verdadeira a procedência da frase (já se sabe como são as pessoas), resta-nos concluir que o "grande" imperador invasor era miudinho com guerras alheias.

segunda-feira, 25 de março de 2013

E para o sócrates não há nada, nada, nada?... NÃO! (*)

Como forma de protesto contra essa, ainda que não física, forma de violação a que o canal do estado nos quer submeter a todos, com a presença e comentários de josé sócrates (as minhas maiúsculas são selectivas!), não será de esperar o boicote de todo e qualquer tuga, que não seja mentalmente paralítico, ao referido canal, quando a coisa (o estupro) se der? Posso estar enganada mas, a mim que sou pequenina, parece-me TÃO SIMPLES! Imaginem uma audiência de duas dúzias de pessoas (obviamente, já contando com um punhado de familiares e amigos mais chegados). Não vos agrada esta ideia de fiasco total? Todavia, se por esse país fora houver alguém que, por via do Síndrome de Estocolmo, não consiga resistir a ouvir a voz do déspota, tenham em mente que podem sempre contar com a net, a posteriori. Mas só nestes casos de perturbações graves do foro emocional seria aceitável tal prevaricação. Got it?

(*) Só se for um pinheiro que lhe nasça no cu. Perdão, ânus. Um pinheiro não, uma sequóia gigante. E áspera.

sábado, 23 de março de 2013

As intermitências do raciocínio

Quando as horas de sono são menos do que as necessárias, até o simples e rotineiro processo de ajeitar o sofá, para aquilo que será uma tarde com ócio a perder de vista, se pode transformar - ainda que por breves segundos - na convicção de que estamos a experienciar um fenómeno paranormal, ali, no meio da nossa própria sala, sem que ninguém nos possa acudir. O cérebro cansado bloqueia no meio daquela gritaria infernal que parece vir da televisão. Sim, é ela que grita! Ufaaa, não são as forças o mal! Volume?! Comando?! Onde está?! Rápido! A mão direita, a única disponível no momento, revolve as mantas e almofadas que cobrem o sofá. Nada! O volume não pára de aumentar. O cérebro cansado, e agora violentado pelo berreiro, volta a equacionar a hipótese de uma televisão possuída. Não tardaria muito para que jorrasse água e cuspisse uma criança enlameada, com os compridos cabelos negros molhados a esconder-lhe a cara. Eu, de costas para a televisão, com a mão direita ainda a procurar o comando, soterrado naquelas mantas displicentes, seria sugada a qualquer momento para dentro do aparelho... No meio do pânico, a mão direita desiste do sofá, vai à mão esquerda e dá de caras (neste caso, de mãos) com o comando da televisão - entalado entre As Intermitências da Morte e o telemóvel. Estrafeguei o botão do volume em decrescente, continuando de costas para a televisão, na esperança de que o mesmo funcionasse, também, como um mecanismo de repatriação da tal criatura (cuja mão estaria já muito próxima da minha nuca) para dentro do aparelho. Findo o processo, enfrentei o mesmo e, sim, tudo voltou ao normal.
Bahhhh.....

sábado, 16 de março de 2013

Elevado nível social, em retrato

(e noutra janela, ainda, a vizinha que tirou a foto - que eu não conheço de lado nenhum, porque não me dou com pessoas abelhudas...)

terça-feira, 12 de março de 2013

Ainda não Habemus Papam

Li agora no site da Time.

O que é extremamente fod lixado para o aquecimento global e tal. 

My kitchen Late Night

Tive uma instalação artística em cima do frigorífico. Foi o culminar de um processo criativo que se desenrolou naturalmente ao longo de vários dias de intenso trabalho. A obra era de uma artista muito conhecida da nossa praça: Putrefacção. 
Não é a primeira vez que a minha cozinha serve o propósito de dar a conhecer o talento e o estilo tão característicos desta artista. E não será, com certeza, a última - a menos que eu (num futuro não muito distante) perceba que o acto de comprar fruta não me transforma numa pessoa (um pouco mais) saudável. Comê-la, efectivamente, é capaz de ajudar.
Sinto a vossa reprovação a pesar-me nos ombros e a deslizar-me pelo resto deste corpo atrofiado e carente de vitaminas. Sacudo-me.
Prometo que vou mudar de atitude (se a inépcia assim mo permitir).

segunda-feira, 11 de março de 2013

Era pô-la numa cápsula do tempo.

Quem? A adolescente que surgiu na reportagem do Jornal da Tarde, à porta do Pavilhão Atlântico, envergando uma tatuagem do Justin Bieber (diz que tem seis, todas dedicadas ao tal do justino, mas aquela estava estrategicamente posicionada no braço, com a exposição pública à distância de curto arregaçar de manga). Regulava-se a coisa para os 10 anos- se calhar 2 seriam suficientes -, seleccionava-se a direcção "futuro", e ficava-se à espera da reacção na volta. Como nos filmes de terror, quando sabemos que algo de absolutamente assustador vai acontecer - não sabemos o que é, sabemos apenas que vai ser mau, que vai ser feio. Depois abria-se a cápsula do tempo (imagino a cápsula do tempo com uma porta de ferro, muito grossa, que chia ao abrir) e era gozar o momento.

Really? I mean, Really????

Acabei de ler nos comentários de um blogue:

«Sou professora a 26 anos entrando para os 27(...)»

quinta-feira, 7 de março de 2013

Será uma questão de "fazer jus ao nome"?

Standard (noun): 
something considered by an authority or by general consent as a basis of comparison; an approved model.
 
 
Poor (adjective): 
1.
having little or no money, goods, or other means of support: a poor family living on welfare.
2.
Law. dependent upon charity or public support.
3.
(of a country, institution, etc.) meagerly supplied or endowed with resources or funds.
4.
characterized by or showing poverty.
5.
deficient or lacking in something specified: a region poor in mineral deposits.
 
 

Apetece-me furar os olhinhos com um garfo...

Por só ontem ter descoberto os "dancing inmates".

Arghgh!

quarta-feira, 6 de março de 2013

karma's a bitch only if you are.

Nesta última semana, a S. mudou-se de malas e bagagens para o sótão do meu corpo. Ela e uma dor de cabeça que insiste em perdurar. Não fosse eu tão controlada nisso de "comer" farmácias e já lhe tinha aplicado doses cavalares de analgésicos. Se também expulsassem a S. deste "condomínio" que não lhe pertence era certo que os tomava. A S. não é má pessoa, esse não é o problema. O problema é que a S. me lembra uma época em que eu não fui uma boa pessoa. Como minha atenuante tenho o facto de me estar a reportar aos meus tempos de adolescente (e quem não foi um 'ganda estupor nessa fase estúpida da vida que me atire a primeira pedra... devagarinho). Numa bela manhã, dos distantes primeiros anos da década de noventa, a S. apareceu na escola com um ar meio esgazeado. Movia-se num passo que pretendia ser discreto e que teve exactamente o efeito contrário. Todos lhe perguntavam o que tinha mas da boca dela não saía pio. Ao fim de algum tempo, e perante a insistência, lá sibilou meia dúzia de palavras. Tinha um aparelho nos dentes. Naquele tempo, o amontoado de aramezinhos estava muito longe de ser o quase "acessório de moda" tão apreciado pelos adolescentes de hoje (a adolescência é mesmo a fase mais estúpida da vida). Naquele tempo, era precisamente o contrário. Seguiram-se dias de piadas parvas sobre o aparelho da S.. Ela fingia que não a afectavam e, como resposta, as piadas continuavam subindo cada vez mais alto na escala da estupidez. Eu ajudei um bocadinho nessa escalada rumo à estupidez suprema, à estupidez absoluta.
Faz hoje uma semana, sensivelmente um mês depois de ter completado 37 anos de idade, que pus o meu aparelho. Aliás, que mo puseram.

Grão a grão, esvazio o coelho o papo (do povo português)