quinta-feira, 21 de julho de 2011

O que são as agências de rating? (recebido por email)

Todos os dias o Miguel, filho do dono da mercearia, rouba pastilhas elásticas ao pai para as vender aos colegas na escola.
Os colegas, cujos pais só lhes dão dinheiro para uma pastilha, não resistem e começam a consumir, em média, cinco pastilhas diárias, pagando uma e ficando a dever quatro.
Até que um dia, quando já todos devem bastante dinheiro ao Miguel, ele conversa com o Cabeças, - alcunha do matulão da escola, um tipo que já chumbou quatro vezes - e nomeia-o como a sua agência de rating.
Basicamente, cada vez que um miúdo quer ficar a dever mais uma pastilha ao Miguel, é o Cabeças que dá o aval, classificando a capacidade financeira de cada um dos putos com "A+", "A", "A-", "B"...e por aí fora.
A Ritinha, que já está com uma dívida muito grande e com um peso na consciência ainda maior, acaba por confessar aos pais que tem consumido mais pastilhas do que devia.
Os pais, percebendo que a Ritinha está endividada, estabelecem um plano de ajuda para que ela possa saldar a sua dívida, aumentando-lhe a semanada mas obrigando-a a prometer que não irá gastar mais enquanto não pagar a dívida contraída.
O Cabeças quando descobre isto, desce imediatamente o rating da Ritinha junto do Miguel que, por sua vez, passa a vender-lhe cada pastilha pelo dobro do preço. A Ritinha, já viciada em pastilhas, prolonga o pagamento da sua dívida, dividindo o Miguel o lucro daí obtido com o Cabeças que, sendo o mais forte, é respeitado por todos.

sábado, 16 de julho de 2011

E, por força da crise, Obama faz biscates, dando aulas de Geografia...

Contrary to what some folks say, we’re not Greece, we’re not Portugal.

E para os folks maledicentes aqui vai um mapa interactivo para vos calar a todos. Atrevidos!


Mensagem (encriptada) para o Bo:
Logo à noite, esfrangalha as pantufas do dono. 
Goooood dog! 
(dog treat)

A Internet é um antro de gente depravada

As minhas sinceras desculpas à pessoa que está com problemas com a mola da porta do prédio e deu de caras com isto.
E agora fiquei preocupada - com a ladroagem que anda pr'aí, ter problemas com a mola da porta do prédio é coisa que ninguém quer.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pessoas homo-neandertais-fóbicas...

O que vos aborrece verdadeiramente? Tereis, porventura, alguma coisa mal resolvida dentro de vós? Foi o jantar que vos caiu mal? Aquele do Inverno de 157 000 A.C.? É, realmente, muito ano com azia... Mas agora já há pastilhas para essas maleitas do aparelho digestivo. E também temos umas coisas redondas a que demos o nome de rodas. Redonda... roda... perceberam? Ah, e  lâmpadas! Também temos lâmpadas...
Que elas - as lâmpadas - vos iluminem, agora que estamos no século XXI. Mas das económicas, sff. É que também temos uma coisa aborrecida que são as emissões de carbono - mas os aspectos menos positivos ficam para outro dia. A aula acabou. Podeis sair.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Urgente

Senhores responsáveis pelo guarda-roupa do programa Peso Pesado:

Façam calças de cintura (hiper) subida para os concorrentes.
POR FAVOR!!!!

Obrigada.

Quantas «féchión» bloggers cortariam os pulsos por causa disto?

Tentei falar com ela duas ou três vezes mas, assim que me aproximava, ela fugia a sete pés. À terceira vez achei que não era coincidência e desisti... Na verdade, eu achei imensa piada aquela coincidência, mas pareceu-me que ela não partilhava da mesma opinião. Resolvi respeitar a aparente ordem de restrição e guardei uma distância relativamente segura (para ela). A dada altura aproximou-se de mim um rapaz (bem giro, por sinal) com a desculpa de me ter confundido com ela: Ah, desculpa, pensava que eras a minha amiga J., vocês têm um vestido igual... 
Pronto, eu sei que há mulheres que não gostam deste tipo de situações - muito menos num casamento - mas entre ficar amuada a noite toda e andar a esconder-me pelos cantos ou rir e brincar com a situação, eu escolhi a segunda opção. Adivinhem quem se divertiu mais? Já vos disse que o rapaz era giro?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Será uma cueca fio dental?

Durão Barroso apresenta um semblante descontraído, está a exagerar um pouco na linguagem corporal mas tem uma gravata azul - que se consegue ver quando as mãos desaparecem do ecrã.
Tenho pena que a Fátima Campos Ferreira não lhe pergunte o que aconteceu à tanga que Portugal (ainda) tinha em 2002 - segundo ele.

Bruxelas fez-lhe bem, está com bom ar. Se eu pudesse também dava à sola.

domingo, 10 de julho de 2011

Já bastam as bocas foleiras da Moody's...

Peço, encarecidamente, a todas as pessoas que são possuidoras de objectos que deixaram de ter utilidade em suas casas, mas que julgam serem capazes de salvar o dia de alguém mais necessitado, que os encaminhem para instituições próprias. Há sempre uma alminha - nem sempre verdadeiramente necessitada - disposta a fuçar neuroticamente o conteúdo dos sacos, ou das caixas de cartão, que alguém deixa junto ao contentor do lixo, e que não se inibe de ir espalhando pela rua os itens menos a seu gosto. É aborrecido ter de andar a saltitar, no passeio, por entre peças de vestuário, sapatos, utensílios de cozinha, e outras coisas que tais.
Parte desses artigos, depois de um dia de pontapés e pisadelas de transeuntes, acabam por ser colhidos, à noite, pelos senhores do lixo. Lixo que podia ter vestido ou calçado alguém.
Depois, o meu lado mais dark duvida sempre do altruísmo de quem deixa estes embrulhos junto ao contentor do lixo. É quase como se deixassem, também, um bilhete a dizer: isto para mim é lixo
E por fim, mas não menos importante, nas tais instituições próprias, os que verdadeiramente necessitam de ajuda poderão obtê-la com a dignidade que merecem. Sem terem de vasculhar pacotes ao lado de contentores nauseabundos, e sob o olhar reprovador daqueles que não sabem o que é ter fome ou frio.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A serra eléctrica e o palavreado requintado eu aguentava, agora isto...

Os meus vizinhos estão, há vários dias, com obras em casa. Andam a mudar o telhado. O telhado dos meus vizinhos fica ao mesmo nível e do mesmo lado do meu quarto.
Já "passámos" a fase de atirar telhas ao chão, de partir traves velhas com a marreta, e de berrar pedidos disto e daquilo, com caralhadas pelo meio... Agora estamos na fase de cortar traves novas com a serra eléctrica, embora continuemos na de berrar pedidos disto e daquilo, com caralhadas pelo meio... Hoje consigo ouvir, também, o Tony Carreira entoando, repetidas vezes, aquela cançoneta que fala da aldeia perdida na Beira que o viu nascer.
E será assim até às nove da noite.
Se, ao menos, eu soubesse onde está a tomada do rádio...

terça-feira, 5 de julho de 2011

A culpa é do meu professor de química do oitavo ano

Os últimos dias têm sido proveitosos para aqueles que se alimentam do infortúnio alheio. Para os abutres e sanguessugas que se meneiam entre nós disfarçados de pessoas. Para os mais distraídos é difícil reconhecer estes mutantes, mas eles andam aí. Praticam uma espécie de voyeurismo mentecapto da desgraça daqueles com quem teimam misturar-se - as pessoas, na verdadeira acepção da palavra. É certo que não têm uma vida fácil - as desgraças que policiam, atrás da moita, nunca provocam o cataclismo que, a seus olhos, seria justo. É natural que isto lhes traga uma certa frustração. Uma frustração que cresce e que só se apazigua com uma ou outra desgraça que acabe, por exemplo, no corte de um salário de um funcionário público - esses reles. Não importa se é competente ou não, se é produtivo ou não, o que importa é que é funcionário público e vai ficar sem uma parte do vencimento. Era bem melhor se fosse logo todo de uma vez. Zeros euros na conta para ele aprender. Despedido, é isso, devia ser despedido!
A esperança de que este despedimento aconteça num futuro próximo trás-lhes algum conforto. Mas é um conforto absolutamente incomparável com a satisfação de saber que um jovem mediático, bonito, e bem sucedido, morreu ao volante de um carro. Chegam mesmo a soltar um "bem feita", ou um "teve o que merecia". Se conseguíssemos esquecer o «pormaior» de que estes desabafos são proferidos por mutantes, quase nos sentiríamos tentados a analisar a profundeza lexical deste discurso quase monossilábico. Mas aí estaríamos a ser mesquinhos, e nós - PESSOAS - não somos assim, certo?

Lamento profundamente não ter prestado mais atenção nas aulas de química do oitavo ano - coisa que me impossibilitou de criar empatia com a área, nos anos que se seguiram. Tivesse a coisa acontecido de outra forma e imagino que, agora, envergaria uma bata branca, num qualquer laboratório europeu ou, quiçá, norte-americano, buscando freneticamente um antídoto que pudesse aniquilar estes mutantes.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A minha consciência...

Esteve o dia inteiro a cutucar-me com vara curta, mas eu não cedi. Tenho que ser fiél às minhas convicções de pessoa ociosa. Além disso está vento lá fora e não quero arriscar ser projectada violentamente para longe. Seria uma maçada. Este feriado veio mesmo a calhar. 
Há umas horas atrás lancei um olhar intenso sobre o telemóvel, para que não tocasse. As minhas capacidades hipnóticas não são as melhores mas ele, como está a tentar redimir-se de um episódio recente, ainda não tocou. Desconfio que nada me impedirá de ver um episódio do Lost pela milionésima vez. Ou dois, ou três. Ou uma série inteira.

(...)
Enquanto terminava a última frase, o telemóvel estremeceu ligeiramente. Parece que tenho depilação amanhã. Raios. As mulheres deviam poder escolher entre ter pêlos ou ter que parir.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Tive uma «epifonia»

E não foi bonito. Quer-se-dizer... Na altura parecia tudo claro como a água (embora o responsável tenha sido tinto), mas depois os cumulonimbos cerebrais retomaram a formação prévia ao efeito nefasto do líquido do demo... e a coisa complicou-se. Seguiu-se um onde é que eu tinha a cabeça? - mas já era tarde. E depois veio o típico porquê, mas também não se fez cedo. Aliás, era tardíssimo.

Talvez esteja na altura de um qualquer chinês inventar uma aplicação, para telemóveis, capaz de medir o teor de álcool no sangue do seu proprietário... Quando se atingisse um certo número de gramas - que deveria variar de pessoa para pessoa - o dito aparelho bloqueava. Piu, nada de nada. Nokia, promete que vais pensar no assunto. Obrigada.
PS: No processo de desenvolvimento da coisa agradeço que não sejam feitas experiências macabras com animais ou seres humanos (o chinês do Futre também conta, ok?).

«Se me obrigam a apertar o cinto, não dá para baixar as calças»

domingo, 19 de junho de 2011

Crianças com menos de dez anos só poderão adoecer se os seus pais assim o permitirem.

Estaríamos a um passo de um mundo perfeito. A menos que fôssemos donos de uma qualquer empresa farmacêutica. Ou donos de uma farmácia. Ou pediatras. Mas o prazer de ver todas as crianças saudáveis suplantaria tudo isso. A menos que... fosse tudo a fingir! Na realidade, as crianças adoeciam na mesma mas toda a gente fingia que eram saudáveis, para não as traumatizar. 
Se os pais decidissem que era a sério, então, era outra conversa: o médico poderia examinar e receitar medicamento, o farmacêutico poderia vendê-lo e, finalmente, a criança poderia tomá-lo e ficar boa, de verdade. Mas isto não faz muito sentido, pois não? Então o médico é que ia decidir se a criança está doente ou não?!

sábado, 18 de junho de 2011

Às vezes, gostava de ser gajo... (*)

Não sou pessoa de muitos penduricalhos - daqueles de usar ao pescoço, vulgos fios. Aqui há uns tempos achei imensa piada a um, pela mensagem subliminar que conseguia ver nele. O penduricalho de que falo, dividi-se em três mini-penduricalhos: um pássaro pequenino, uma gaiola e uma árvore. Os três separados. Tenho-o usado muitas vezes. Gosto de olhar para o pássaro, com a gaiola de um lado e a árvore do outro. A clausura e a liberdade, lado a lado.
A árvore acabou de se partir! (seguiram-se momentos de pura consternação - que nada tiveram a ver com o prejuízo material sofrido)

(*) Se eu fosse um gajo a coisa resumia-se a um fod@-se, esta merda partiu-se!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Quanto tempo durará o êxtase de um chuto de heroína?

Anda uma pessoa cheia de trabalho e de preocupações daquelas, assim, para cima de preocupantes. Aborrecida com as papeladas que se amontoam em cima da secretária, com o frigorífico que resolveu trabalhar de forma intermitente (embora os períodos em que está on não sejam suficientemente longos para preservar a qualidade dos alimentos que alberga e, provavelmente, a minha integridade física), com aquele casamento que está a chegar e a quem é impossível dizer oh! que pena, já tenho um casamento nesse dia, no qual estará, também, uma persona extremamente non grata para mim, e, como se não bastasse (aliás, até me estou a lembrar de mais uma ou duas coisitas para acrescentar, mas não quero parecer-vos uma pessoa amargurada e, muito menos, enfadonha - too late for that, baby!), ainda tive que presenciar uma cena que me pareceu uma tremenda provocação aos pilares das minhas prioridades, sabiamente (pensava eu), definidas desde, mais ao menos, o milénio passado. A saber: estudar muito + ter um bom emprego = pagar as contas. Juntar um je ne sais quoi de qualquer coisa amorosa e... ser feliz. 
Seguramente, alguma coisa falhou ali pelo meio! Sim, porque os ocupantes do Fiat Uno que contornava a rotunda onde eu aguardava entrada, levavam sorrisos de orelha a orelha, e nenhum deles me pareceu muito preocupado com nenhuma daquelas coisas a que, em tempos, apelidei de «prioridades». Um deles levava o bracinho do lado de fora da janela, tomando o suave gosto da brisa matinal na palma mão, e sorria... sorria muito. Sorria tanto que me permitiu o rápido vislumbre da cremalheira completamente apodrecida - combinando claramente com o Fiat Uno em óptimo estado de apodrecimento. Não sei quanto tempo lhes durou aquela sensação de absorção ao contrário mas, naquele momento, estavam, seguramente, num mundo onde não há frigoríficos defeituosos, nem compromissos chatos, ou até essa coisa aborrecida dos impostos. 
E eu, tive inveja daquele momento de pura leveza que contrastava com o meu semblante carregado (aposto que estava a fazer aquela ruguinha inestética entre os olhos - oh não!).
Está decidido: PFIA vai enveredar pelos caminhos tortuosos prazerosos do mundo da droga.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Isto é a mais pura das mentiras (*)

 
(*) Eu, por exemplo, nunca reparo no tornozelo de uma mulher. Nunquinha!

O espécime masculino que me enviou esta imagem por email, diz que é por causa disto que as mulheres têm dor de cabeça à noite (?).

(...)

Eu respondi-lhe que não. Que, muitas vezes, era por causa disto (imagem em baixo).
Uma televisão boa na sala e um homem (que já foi bom) na cama, à espera. ;p

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Instinto fatal

Quando vejo as reportagens da campanha eleitoral lembro-me sempre do livro novo do Hernâni Carvalho e penso se não haverá lá material pedagógico de valor. Ainda assim, não o suficiente para o comprar.