domingo, 9 de janeiro de 2011

Ainda sinto o coração aos pulos, carago!

Quando uma amiga nos diz “vou comprar tabaco, não demoro nada”, nós pensamos que não há qualquer problema em ficarmos em casa dela com as suas duas filhas, é por pouco tempo. Se a campainha toca pouco tempo depois quem é que nós pensamos que é? A amiga, dona da casa, certo? Errado! Eram praí vinte pessoas, que eu nunca vi mais gordas, que começaram imediatamente a cantar as Janeiras, ainda a porta se estava a abrir. A cantar e a tocar guitarra, com sorrisos de orelha a orelha. E eu, que com aquele susto fiquei com as pulsações a 300 (no mínimo), enquanto eles cantarolavam só pensava numa coisa: “O que é que eu faço quando eles acabarem? Será suposto dar-lhes alguma coisa? Dinheiro? Comida? Oh God… help me!”. E aquilo nunca mais acabava. Eu ali em sofrimento, de pé, e a pensar se não seria melhor fingir uma qualquer enfermidade mental e bater-lhes com a porta na cara. E quando eu estava prestes a decidir-me, entre fazer uma imitação do Jim Carrey, versão feminina, no filme “A Máscara” ou encarnar o mau feitio do Archie Bunker, a música parou e eles ficaram a olhar para mim, em jeitos de quem espera qualquer coisa…

4 comentários:

  1. E....???????????????
    kis :=)
    acaba
    ou.... como acabou???????

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  2. Acabou comigo a perguntar, em surdina, à senhora que estava à frente (com um saquinho de pano muito suspeito) se era hábito dar alguma coisa. Ela respondeu que sim mas que não era preciso. Fui a correr buscar 5€. :S

    **

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  3. Eheheheh a ti acontece-te cada uma! Ora deste os 5€ e eles foram-se embora? E não cantaram mais uma?

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  4. Quando se preparavam para ir embora a minha amiga chegou e eles repetiram o processo todo outra vez :S
    Parece que 5€ dá direito a bis :)

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