domingo, 20 de fevereiro de 2011

Qual é a pior coisa (mas mesmo a pior) que pode acontecer a uma mulher...

...quando ela fala para uma plateia com mais de trinta pessoas?
Pronto, talvez não seja a pior, a pior, mas o desconforto e a insegurança que a coisa implicou nos primeiros minutos, foi terrível. Já tinha passado aquela fase inicial em que o objectivo é captar a tenção das pessoas, tornar a coisa interessante, fazer com que nos queiram ouvir até ao fim. E de repente... puf! Houve ali um ou dois segundos em que eu parei de falar. Em que pensei «e agora, carago?» - na realidade o pensamento foi mais «e agora, C@R@LHO?!!». As pessoas continuavam a olhar para mim, à espera. Encostei os braços ao tronco e cheguei a pensar que tinha sempre aquela possibilidade de os mexer apenas do cotovelo para baixo. Mas, numa fracção de segundo, pensei também que isso era capaz de me dar um ar de pouca normalidade. Assim, uma coisa a puxar para o esquisito. E naquele momento decidi que o melhor era fingir que nada tinha acontecido e aguentar os restantes 30 minutos que faltavam - mais coisa menos coisa - como uma senhora. Assim como assim, a fruta ainda goza da mesma elasticidade que tinha aos 18 anos, graças aos genes que minha mãe me passou. Portanto, acredito que ninguém tenha reparado naquele momento do «puf», lá em cima, o momento em que o meu soutien se desapertou. :|

Agora percebo aquela técnica manhosa que os nazis tinham de tirar a roupa interior às pessoas, quando as interrogavam. Ó se percebo!

6 comentários:

  1. ficaste com uma em cima outra em baixo hihih

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  2. Ó GI... tu deves ter saltado a parte em que falo sobre a elasticidade... das duas! Ok?
    Levas com uma semilha na cabeça, levas, levas!

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  3. ahahahah e do que te foste lembrar: nazis???
    Realmente o melhor foi agires como se nada tivesse acontecido! Uma lady não se desmancha!

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  4. se desses muito nas vistas a tentar disfarçar, certamente alguém notaria. assim, agindo como se nada fosse, a coisa passa...

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  5. Será que passou?... Eu acho que sim, mas no fundo, no fundinho, nunca vou saber. (nem quero) ;)

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  6. passou! e, olha, se por acaso houve alguém mais atento ao pormenor, guardou-o para si. e certamente que no fim dos 30 minutos aplaudiu o que disseste... ainda que possa não ter ouvido nada :)

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