sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Terapia do riso

Sempre me pareceu ridícula a ideia de um grupo de pessoas se juntar para rir. Rir sem vontade? Programar a coisa parece-me esquisito, no mínimo. Como será que funciona? Agora vou-me rir, espera, agora ainda não, mas está quase... Cá p'ra mim riem-se uns dos outros! Olha aquele gajo, é mesmo parvo, está-se a rir sem vontade, ahahahah.
Independentemente disto, há dez minutos atrás percebi o poder de uma gargalhada, ou de várias seguidas. Da energia positiva que deixa dentro de nós, da boa disposição. 
Obrigada mãe por teres dito aquela parvoíce ao telefone. Sobretudo num dia que foi tão merdosamente medíocre. Ainda me doem os músculos da cara e da barriga. Há muito tempo que não chorava a rir. E tu também não. Por entre as gargalhadas e os "pára" e os "ai, não aguento" lá consegui dizer um "tá bem" quando ela me disse "ligo-te amanhã" - acho que foi isso que ela disse (?). Foi a conversa mais parva que alguma vez tive ao telefone - se é que lhe posso chamar conversa. E, sem sombra de dúvida, a mais divertida! Foi como se tivesse recarregado a bateria, a física e a emocional. E eu que cheguei a pensar em não  te ligar...

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