sexta-feira, 15 de outubro de 2010

“Break the chain, God help me break the chain”

“Não deixes de ler!” ou “O melhor email que recebi nos últimos tempos”…
Nós recebemos um destes e pensamos: “Hum, este deve ser interessante, vai demorar a carregar mas vai valer a pena!”… ou… “O melhor email de todos os tempos? Tenho de ver isto, que eu não quero andar um passo atrás de toda a gente!”…

Aquilo carrega, carrega, e nós ali à espera (ok, nem toda a gente tem uma Net lentiiinha…) A ânsia de apreciar aquele conteúdo, que se afigura altamente revelador, vai gerando impaciência. Mas nós aguentamos firmes porque vai, concerteza, acrescentar algo de novo ao nosso conhecimento sobre uma qualquer temática da actualidade.
Apressamo-nos a ir encher o copo de Coca-Cola (eu podia aqui referir uma qualquer marca de vinho cara, mas estaria apenas a armar-me aos cucos) e voltamos sem demora.
Ah, carregou! Ora então vamos lá aprender qualquer coisa.

E nos primeiros três segundos de visionamento percebemos que, afinal, é um daqueles emails irritantes, com música para lá de irritante, frases feitas mais do que gastas sobre a amizade e tal e tal e, como se não bastasse, no final, ainda levamos com uma ameaça: “se não enviares este email a X pessoas no espaço de Y tempo vai acontecer-te isto e aquilo e aquilo”… ou… “vais ter 10 anos de azar”… ou… “vais ficar sozinha para sempre”… etc. etc.

“Deslarguem-me”, que eu não tenho tempo nem paciência para estas parvoíces!

Piores, ainda, são aqueles que nos ORDENAM o reencaminhamento para os nossos “amigos do peito” e o remetente frisa, descaradamente, que fica à espera dele.
Posso ser eu a escolher os meus “amigos do peito”? Posso?

Correntes? Não, obrigada!

1 comentário:

  1. Vá lá! Ainda referes Coca-Cola ... podia ser Ice Tea Marca Branca (que os há bem saborosos).

    Sobre e-mails em corrente. Blhrg!

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