sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Acho injusto!

Acabo de descobrir que anda praí um conceito de entertainment que eu desconhecia completamente.
O meu cepticismo levou-me a fazer uma pesquisa rápida e eis que me deparo com esta dijoca russa:
Parece que dá pelo nome de Dj Mari Ferrari. Gira, não é?
(percebo perfeitamente a escolha do último nome, não vá os senhores/meninos que vagueiam pela night não toparem logo os atributos físicos da lady, espeta-lhe com o nome de um bólide e, assim, não há distracções possíveis)

Mas quando trabalha, ao contrário de qualquer outra Dj, não enverga uma vestimenta sexy (nem tampouco um qualquer uniforme ou o tradicional conjunto blazer/saia travada). Quando trabalha, “veste-se” assim:
Dj Mari Ferrari algures
Pois é! Há DJ's femininas que actuam em topless! Sim, estão lá na cabine a escolher os discos e a rodar os botões (os da mesa de mistura, entenda-se!) com as mamocas (praticamente) ao léu. E chibatem-se os meninos que não sabiam que este “Ferrari” já rolou numa discoteca portuguesa.
Não vou aqui tecer considerações morais acerca da coisa, muito menos falar sobre o incómodo que causará, a quem se aventurar na pista de dança, ter de guardar um perímetro de alguns cm à volta de cada menino, por via de possíveis manifestações físicas involuntárias de emoção.

O que me chateia é que não encontrei nenhum Dj masculino disposto a deliciar desta forma o público feminino (ou masculino, que eu não sou homofóbica!). Falam muito do respeito que têm pelos fãs e tal e tal, mas quando é chegada a hora de mostrar esse apreço, nada!
Eu acho que o Vibe, já que é considerado o melhor cá dos tugas, devia ser pioneiro deste entertainment.

Agora fica-me aqui uma pequena grande dúvida: A Ferrari é boa Dj, ou é só boa? Hum.

1 comentário:

  1. Olha as coisas que uma pessoa aprende na "interné"! Estava a ler isto e a pensar exactamente na questão que colocaste no fim. É que muitas vezes o "despir" é o recurso de quem não tem mais nada com que se promover. :)

    ResponderEliminar