terça-feira, 5 de outubro de 2010

Mas afinal o amor tem ou não tem idade?

Parece que lá na “santa terrinha” anda a família toda de costas voltadas porque a tia M. (irmã do meu pai) encontrou o amor aos, quase, 70 anos.
E perguntam vocês: Aos 70 anos?! Mas onde é que ela encontrou esse amor? As respostas mais previsíveis seriam ou no parque (enquanto passeava), ou na igreja (enquanto rezava), ou no lar (enquanto bordava), ou até mesmo no baile (enquanto dançava) … Mas a resposta é tudo menos previsível: no cemitério! Numa das visitas que faziam aos entes queridos já partidos… o amor bateu-lhes à porta. Truz, truz. Parece que é mesmo verdade aquela coisa do “é quando menos se espera” ou, neste caso, onde menos se espera. Oh manas da tia (outras tias, portanto), vamos lá deixar-nos de hipocrisias que não há paciência. Então as meninas vibram com as histórias de amor das novelas e agora é isto?
Vai em frente tia. Só não sei se gosto muito da ideia de arrumares os trapinhos, ou lá como se diz, antes da tua sobrinha, mas isso deixamos pra falar depois. Talvez precise de umas dicas tuas, mas que não envolvam ter de ir ao cemitério, ok?

2 comentários:

  1. Agora fizeste-me lembrar dum episódio que se passou há uns anos. Estava na casa de uma amiga e vem a sua avó pedir-lhe que lhe marque uma consulta no ginecologista. Nós ficamos com aquela cara do "mas que raio?" e a senhora explicou que como nós éramos jovens íamos compreender e a mãe da minha amiga ia resmungar. Resumindo a senhora tinha arranjado namorado no centro de dia e estava interessada em "praticar o sexo" (citando) Rimos tanto.

    Parece que nós temos a mente formatada para não achar normal que depois de uma certa idade as pessoas encontrem o amor. Eu acho bonito e saudável. O pormenor do cemitério é fantástico. :)

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  2. Nem consigo imaginar a minha avó a dizer-me uma coisa destas :))))
    Ora aqui está um modelo de vovó que eu quero "praticar" um dia (mesmo sem netos!)

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