quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Quero vizinhos normais, daqueles que tocam para pedir açúcar e sal!

Triiiim triiim…
Vizinha nova (encostada à parede): Olá...
PFIA: Olá…
Vizinha: Pode levar-me ao hospital?
PFIA: Claro! Está mal disposta?
Vizinha: Tomei uma caixa de comprimidos…
PFIA: Hã?
Vizinha: Sim, pra morrer…
PFIA (em panic mode): O quê?

Procura de chaves, mala e outros objectos de extrema importância e em pouco menos de cinco minutos… carro… hospital.

Enquanto estava na sala de espera do hospital, e depois de perceber que a coisa não era tão grave assim, apeteceu-me ir lá dentro, procurá-la e dar-lhe um par de estalos, bem dados!

Parece que já é conhecida no hospital por este tipo de actividades circenses. Ainda tive de levar com o marido (que foi lá ter) a justificar-se que aquilo não era por causa dele, era por causa “das inseguranças dela” e que passa pouco tempo em casa, por causa do trabalho, e que no dia anterior tinham discutido... blá blá blá blá...
Oh que carago (agora apeteceu-me mesmo ir a direito)! Isso quer dizer que daqui prá frente, serei uma espécie de ambulância privada? Que devo elaborar um plano de emergência, altamente eficaz, para quando a campainha tocar? Será conveniente dedicar os meus tempos livres a fazer simulacros para melhorar o meu tempo de resposta? Alguém se oferece para fazer de "vítima"?

2 comentários:

  1. Não Miga!

    O que tu tens que fazer é ficares absolutamente indiferente. Quando ela voltar só lhe perguntas: - Então não tomou os comprimidos para se matar? Espere então uns minutinhos para fazerem efeito. eheheheh!
    Deixa a mulher ser feliz

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  2. prepara-te vais ser a ambulância ambulante da vizinha
    kis :=):=)

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