quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Síndrome "wikileaks"

Tenho aqui os dedinhos a fervilhar, a bater mesmo ao lado do teclado do portátil (naquela parte que descreve as características do bicho - que o vendedor me explicou, detalhadamente, e que eu fingi que percebi, quando na realidade estava deliciada com o tom rosa do bichinho ao lado) [LOADIIIIIIIIIIIIIIIING] … a bater mesmo ao lado do teclado do portátil, fazendo um barulinho parecido com um cavalinho a galopar, com uma vontade quase incontrolável de vos “contar” uma coisita! Mas depois penso: “não podes escrever isto! Um dia destes, contas a alguém que tens um blogue e vêm cá ler isto e não vão gostar… Ela/ele não ia gostar de ver isto aqui, ia ler e reconhecer-se logo nas palavras…” Ora porra! Lá por que gostamos das pessoas não temos, necessariamente, de concordar com tudo o que fazem ou dizem! E quem é que, num momento ou outro de suas vidas, nunca meteu a pata na poça? Hã?

E é nessa altura que penso (e o cavalinho retoma a corrida): “oh, eu nunca vou dizer a ninguém, por isso posso escrever à vontade! Além disso, não identifico ninguém... (Um "J" tanto pode ser o João do 6ºesq, como o Jeremyfrom Ventura Boulevard, ou  até o Jin Zung, lá d'uma terriola qualquer da China... e, falando de chinocas, aí é que vocês se perdiam nos milhões e milhões de hipóteses) 

Mas há sempre aquela nuvem cinzenta que paira sobre nós e nos censura a escrita. E, isto, é completamente absurdo! Porque, uma coisa é o cavalinho não poder galopar porque está preso a uma amarra feita com nó de escota dobrado (e do outro lado da corda está uma âncora com meia tonelada), e outra coisa, completamente diferente, é o cavalinho ficar parado porque acha que não pode (ou não deve) galopar! E aquele prado verdejante ali, a seus cascos...

Os dedinhos pararam. Fica para a próxima!

Oub’lá auto-crítico: Se não ias contar por que é que começaste? Hein? És uma “party pooper” (putz)!

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